Marcelo Bergamin Conter
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Na década de 80, um radialista nova-iorquino criou um programa chamado “Lo-fi”, que rodava apenas gravações caseiras e em fita cassete, método então corrente de divulgação de músicos independentes. “Lo-fi” aparecia ali como oposição a “hi-fi”, aqueles caríssimos aparelhos de som de alta fidelidade sonora. Enquanto a indústria fonográfica chegava ao ápice da nitidez sonora, um considerável grupo de artistas remava na direção contrária, com canções gravadas em meio a ruídos produzidos por equipamentos de segunda linha.
Ao longo dos anos, o termo lo-fi continuou servindo para nomear gravações caseiras e amadoras. Mas será que ele não se aplicaria para outras manifestações sonoras na música pop? Trata-se da questão levantada no livro LO-FI: Música pop em baixa definição. Ao invés de definir ou buscar uma “essência” do lo-fi, o estudo de Marcelo Bergamin Conter segue os fluxos de criação da música pop para evidenciar as mais diversas sonoridades de baixa definição.

Sumário

Más información en el siguiente enlace: http://bconter.lo-fi/musica pop em baixa definicao

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